Thursday 1 September 2011

história do cinema moçambicano em debate

Para encerrar os painéis de debate previstos no âmbito do ciclo de cinema moçambicano em curso aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais foi hoje apresentada pela Professora Catedrática Ute Flender uma aula sobre a história do cinema moçambicano.

Nesta aula, a Professora Catedrática Ute Flender destacou que o cinema moçambicano começou com a criação do Instituto de Cinema de Moçambique em 1975 cuja missão era tornar o cinema um suporte para o projecto da construção do Estado novo. O instituto de cinema lançou o “Kuxa Kanema”, um plano idealizado para produzir cinema através de documentários sobre temáticas consideradas importantes naquele momento, entre eles a exaltação da cultura, a história colonial, e a independência.
   

Após a falência do instituto de cinema, por volta de 1986, esta arte entrou em decadência e na conjuntura actual algumas companhias privadas como a Ébano Multimedia começam a dominar a produção de filmes e continuam com
a tradição dos  documentários.

Refira-se que a Professora Catedrática Ute Flender que se encontra em Moçambique vindo da Alemanha está a ministrar cursos de análise de filmes e história do cinema africano.

Sunday 28 August 2011

aconteceu - Sessão 26 Agosto - 4a feira

após projeção, debate com atriz Lucrécia Paco, protagonista em "O Vento Sopra do Norte", de José Cardoso (1987)

Friday 26 August 2011

Sessão 26 Agosto - 4a feira

Com a presença de João Ribeiro, realizador de "O Último Vôo do Flamingo" e
de Lucrécia Paco, atriz em "O Vento Sopra do Norte" para conversa com público




Thursday 25 August 2011

PAINEL 2 - Políticas Culturais e incentivo à produção artística


Este foi o tema  do segundo painel de debate em torno do ciclo de cinema moçambicano em curso aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS) da Universidade Eduardo Mondlane.


Para abordar este assunto a plateia contou com a presença do sociólogo Filimone Meigos e do músico e deputado Roberto Chitsonzo. Filimone Meigos olha para as actuais políticas culturais como não favorecendo a produção artística e atribui ao Estado o papel de traçar políticas culturais e, nesse caso concreto, as políticas culturais devem permitir aos moçambicanos ganhar dinheiro e gerar riqueza.


Por seu turno, Roberto Chitsonzo como músico contou as dificuldades que encara para promover o seu trabalho artístico e também concordou com a visão de Meigos quanto a questão das políticas culturais. “A legislação cultural não nos ajuda, existem vários elementos que podem nos levar a dizer que não existe alguma estratégia cultural, o problema é que mexemos em tudo ao mesmo tempo e assim não estamos a fazer nada”, rematou Chitsonzo.

Ainda no âmbito do ciclo de cinema moçambicano, foram exibidos, esta tarde, quatro filmes de moçambicanos, nomeadamente: Dina, As aventuras de Dom João, O olhar das estrelas, e Pfunguza. Estes filmes retratam cenas vividas actualmente pelos moçambicanos e contam com a realização, direcção e personagens moçambicanas.