Opinião de alguns estudantes e docentes que puderam assistir a algumas sessões.
EU, MUCAVELE
EU, MUCAVELE
Jorge Machava, Curso de Meteorologia
O filme que chamou mais atenção...Estevão Mucável, porque é um filme que retrata a vida de um artista, escultor moçambicano, e mostra como é que os nossos escultores vivem e como pensam. Então foi um filme que me marcou muito, porque nós por vezes nem temos o hábito de ver obras de artistas, então se pudéssemos conhecer os artistas ao vivo e sabermos que são eles mesmo de verdade, e não só vermos os painéis e assinaturas.
O filme que chamou mais atenção...Estevão Mucável, porque é um filme que retrata a vida de um artista, escultor moçambicano, e mostra como é que os nossos escultores vivem e como pensam. Então foi um filme que me marcou muito, porque nós por vezes nem temos o hábito de ver obras de artistas, então se pudéssemos conhecer os artistas ao vivo e sabermos que são eles mesmo de verdade, e não só vermos os painéis e assinaturas.
NIGHT STOP
Alface Tembe, Curso de Ciência Politícas
(Night stop)…falava muito mais sobre HIV/SIDA…aquele filme nos ensina como é que devemos lidar com os problemas, atendendo e considerando que estamos numa geração muito complicada tempo...fase de HIV. Para mim aquele filme marcou mais, na medida em que eu aprendi mais, é sempre bom procurarmos nos previnir, porque o HIV/SIDA é uma realidade.
DINA
Cuna, Curso de Linguística
Cuna, Curso de Linguística
O filme que chamou mais atenção foi “Dina”, porque incetiva as mulheres, aquelas que sofrem violência doméstica, a terem coragem de fazer queixas num posto policial depois de sofrerem uma violação doméstica. Acho que acontece aqui (Moçambique), e o filme serve de exemplo, para fazer com que as pessoas pensem de outro modo, depois de verem este filme.
O ÚLTIMO VÔO DO FLAMINGO
Justino, Docente da Faculdade de Letras e Ciências Sociais
"Vim cá para ver este filme. Já tinha lido o livro gostava de ver a replica em filme. Achei interessante, porque mostra aquela realidade oculta nossa e este confronto entre a realidade mais africana e a realidade europeia, em que temos uma personagem que vem para uma realidade diferente e a prior não acredita naquilo que vê, mas mais tarde passa a acreditar. Demonstra aquilo que temos, a nossa face oculta, para além disso é a ideia da corrupção que sempre existiu. Temos ali o administrador, que preferia que continuasse naquela onda de corrupção, porque fazia muito dinheiro com aquilo. É mais ou menos esta realidade."
Nelson Manhice, Curso de Literatura
Este filme eu já vi mais de três vezes, e acho sempre interessante porque traz uma veia diferente daquilo que é o cinema moçambicano, a forma como narra a própria história. Mas isso, em primeiro lugar temos que dar mérito a própria literatura, porque isso nós sabemos. Traz no meu ponto de vista o choque de culturas, entre a cultura ocidental e a cultura africana, se podermos dizer assim. É uma coisa interessante, é mostrar o que acontece quando há essa dualidade, porque nós vimos que choque de cultura... Temos um europeu que encontra esta cultura, que nós chamamos de mito, quer dizer terras que não existem e gente que não tem cultura, então é interessante sobre esse ponto de vista, e também veemente para a própria questão da nação porque, se nós formos a ver está cheio de provérbios africanos, está cheio de mitos, tudo isto faz um pouco, de forma mais geral, da própria cultura.
Nelson Moiane, Curso de Tradução e Interpretação de Francês/Português
O filme foi espectacular, uma alta produção. Uma boa selecção do elenco, são actores que quando se fala de teatro ou mesmo de cinema aqui em Moçambique, é incontornável a menção de seus nomes, e a questão da própria identidade cultural, o filme retrata muito isso, gostei de ver. Há coisas que as vezes acontecem connosco e passam despercebidos. O filme mostra a realidade de uma forma ficcional, a questão da jovem que aparece enfeitiçada no filme. Há quem não acredita, mas eu particularmente acredito na existência dos antepassados, somos o que somos porque viemos de algum sítio, estamos onde estamos e vamos para algum sítio. Para dizer que nós temos antepassados, temos quem olha por nos agora. Tem, por exemplo, a questão "ku phalha", há pessoas que não acreditam no ku phalha, eu pessoalmente e minha família temos essas cerimónias. Então para mim o filme foi bem concebido, em termos de produção em si, em termos de conteúdo e tudo mais.
Elizabeth, Curso de Geografia
Gostei muito do filme. Para mim foi o melhor filme moçambicano que já vi, e não sei explicar quanto ao conteúdo. Deu para conhecer um pouco mais sobre a cultura, a tradição... é uma questão de ter fé nas coisas e acreditar nos antepassados, no poder que a terra tem. Gostei mais disso, chama-nos para a realidade da nossa cultura.
MARRABENTANDO
Helena, Curso de ensino de Português
Helena, Curso de ensino de Português
O filme que mais gostei foi Marrabentando, onde vi o Dilo Djindje e o Malangatana. Eu não sabia que o Malangatana cantava, fiquei muito surpresa em ver o Malangatana a cantar. Num dos filmes ele disse que fazia baixo dois, com um certo entusiasmo. Gostei de ver as reportagens que fizeram no Distrito de Marracuene, ele (Malangatana) a apresentar as pessoas o Distrito de Marracuene, a acultura, gostei também de ver o grupo Mabulo quando foi para a Africa de Sul, a Chonil ainda era viva. O espectáculo que fizeram lá, a expandirem a nossa cultura.