Sunday, 28 August 2011

aconteceu - Sessão 26 Agosto - 4a feira

após projeção, debate com atriz Lucrécia Paco, protagonista em "O Vento Sopra do Norte", de José Cardoso (1987)

Friday, 26 August 2011

Sessão 26 Agosto - 4a feira

Com a presença de João Ribeiro, realizador de "O Último Vôo do Flamingo" e
de Lucrécia Paco, atriz em "O Vento Sopra do Norte" para conversa com público




Thursday, 25 August 2011

PAINEL 2 - Políticas Culturais e incentivo à produção artística


Este foi o tema  do segundo painel de debate em torno do ciclo de cinema moçambicano em curso aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS) da Universidade Eduardo Mondlane.


Para abordar este assunto a plateia contou com a presença do sociólogo Filimone Meigos e do músico e deputado Roberto Chitsonzo. Filimone Meigos olha para as actuais políticas culturais como não favorecendo a produção artística e atribui ao Estado o papel de traçar políticas culturais e, nesse caso concreto, as políticas culturais devem permitir aos moçambicanos ganhar dinheiro e gerar riqueza.


Por seu turno, Roberto Chitsonzo como músico contou as dificuldades que encara para promover o seu trabalho artístico e também concordou com a visão de Meigos quanto a questão das políticas culturais. “A legislação cultural não nos ajuda, existem vários elementos que podem nos levar a dizer que não existe alguma estratégia cultural, o problema é que mexemos em tudo ao mesmo tempo e assim não estamos a fazer nada”, rematou Chitsonzo.

Ainda no âmbito do ciclo de cinema moçambicano, foram exibidos, esta tarde, quatro filmes de moçambicanos, nomeadamente: Dina, As aventuras de Dom João, O olhar das estrelas, e Pfunguza. Estes filmes retratam cenas vividas actualmente pelos moçambicanos e contam com a realização, direcção e personagens moçambicanas.

Friday, 19 August 2011

Wednesday, 17 August 2011

PAINEL - Produção Cultural e Espaços de Exposição Artística

Arrancou hoje o conjunto de painéis de debate inserido no Ciclo de Cinema Moçambicano que decorre aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS) da Universidade Eduardo Mondlane sob o lema “Cultura e Arte: arte ou cultura?”.






Neste primeiro painel de debate três oradores partilharam as suas ideias e experiência acerca da cultura e arte, nomeadamente: Manuel Mangue - doutorado em Ciências de Informação e Diretor da Direção dos Serviços de Documentação (UEM), Jorge Dias – licenciado em Artes Visuais, Curador e Director da Escola Nacional de Artes Visuais, e Paulo Sitoe - animador cultural, estudante do curso com o mesmo nome no ISArC. Manuel Mangue e Jorge Dias apresentaram os temas “A Construção da Moçambicanidade em tempos pós-modernos: o papel da educação, da comunicação e da Informação” e “Espaços da Arte Pública, Murais e Monumentos na Transformação das Sociedades: algumas experiências em Moçambique”, respectivamente.




Para Manuel Mangue no mundo pós-moderno, caracterizado pela globalização, a cultura é vivida numa dimensão utilitária o que retira valores nas práticas simbólicas tornando-as vazias e a moçambicanidade ociosa e deturpada.




Jorge Dias durante a sua apresentação falou dos problemas mais caricatos que afectam as artes visuais em Moçambique, particularmente aqui na cidade de Maputo, que nas suas palavras, estão relacionados com espaços, sendo os principais: excesso de portas, regulação da luz, circulação dos funcionários e jardins.




Ainda no âmbito do ciclo de cinema moçambicano esta tarde foram exibidos os filmes Makwayela, A Janela, Marrabentando e Festival de Música Clássica, todos eles realizados em Moçambique. (in www.flcs.uem.mz)

Tuesday, 16 August 2011

Sessão 17 Agosto - 4a feira


PAINEL








Oradores: Jorge Dias (artista plástico / curador)



Paulo Sitoi (Produtor Cultural)



Dr. Manuel Mangue (ciêntista da informação)



PROJEÇÃO




Sessão de Abertura

Foi hoje (10 ago) lançado o ciclo de cinema moçambicano aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) que prevê exibir mais de 20 filmes produzidos em Moçambique entre 10 de Agosto a 02 de Setembro do ano em curso.



Na sessão de abertura, que hoje tomou lugar, foram exibidos dois filmes, “Fogata” e “Karingana”. O filme “Fogata” do cineasta moçambicano João Ribeiro foi gravado em 1992 e conta uma história dum homem que decide assassinar a sua esposa por julgar que ela estava velha e, pelo contrário, acaba sendo ele a falecer.



Para comentar o filme foram convidados o Dr. Calane da Silva e Lucrécia Paco, duas figuras nacionais ligadas a arte. Falando do filme, Calane da Silva disse que a história deste está muito bem relacionada com os contos tradicionais moçambicanos porque estes, tal como foi no filme, tem uma particularidade de que o prevaricador é quem acaba morrendo ou se saindo mal.



Durante o debate foi levanta a questão se é possível separar a cultura da arte e, ambos comentadores concordaram dizendo que a arte tem uma ligação intrínseca com a cultura, porque é na cultura onde se busca a inspiração para fazer a arte.



Para além de sessões de filmes, o ciclo de cinema moçambicano prevê, por um lado, a realização de painéis de debate com temas relacionados com a cultura moçambicana, mais especificamente, sobre a produção cultural, políticas culturais, e cinema, por outro lado, prevê-se a realização de cursos de capacitação sobre análise de filme e história do cinema moçambicano.



Refira-se que, no semestre passado a FLCS exibiu os ciclos de cinema espanhol, português e europeu, que tal como o ciclo de cinema moçambicano que hoje iniciou, são todos de iniciativa da direcção da FLCS e organizados pelo Departamento de Comunicação e Imagem.

Sunday, 14 August 2011

sinOpse do ciclO

ARTE E CULTURA: arte ou cultura ?“





Apresentando a presente edição do Ciclo de Cinema Moçambicano, é um reafirmar da intenção de fazer do mês de AGOSTO, um mês para o cinema nacional na FLCS (Faculdade de Letras e Ciências Sociais) da Universidade Eduardo Mondlane, um espaço onde se pretende confluir ideias em torno do cinema e outras áreas, desta vez com a reflexão em torno das artes e da cultura.



Ao olhar a produção audiovisual nacional, podemos perceber uma quantidade considerável de vídeos que se relacionam com a produção artística ou biografias de artistas nacionais, especialmente na área da música, das artes plásticas, da dança e algumas peças elaboradas no formato videográfico em sí.



Com a crescente valorização da produção artística, produção e indústria cultural que diferentes agentes têm encabeçado, cria-se a necessidade de diálogo de conceitualização, atualização e direcionamento de agendas e vertentes possíveis para as referidas áreas. Acreditando no poder do Cinema e do Audiovisual como provocador destas reflexões, propõem-se um Ciclo de Cinema Moçambicano de 2011 voltado para um olhar para as Artes, seus fazedores e organizadores, para a Cultura, como esfera de encontro de hábitos e costumes de diferentes identidades e para o debate entre as duas esferas, muitas vezes confundidas, entre outras razões, pela falta de esclarecimentos.



Com isto, formula-se o tema, para preencher o mês de Agosto de cinema na FLCS, dando continuidade ao programa iniciado no ano de 2010.