Arrancou hoje o conjunto de painéis de debate inserido no Ciclo de Cinema Moçambicano que decorre aqui na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS) da Universidade Eduardo Mondlane sob o lema “Cultura e Arte: arte ou cultura?”.
Neste primeiro painel de debate três oradores partilharam as suas ideias e experiência acerca da cultura e arte, nomeadamente: Manuel Mangue - doutorado em Ciências de Informação e Diretor da Direção dos Serviços de Documentação (UEM), Jorge Dias – licenciado em Artes Visuais, Curador e Director da Escola Nacional de Artes Visuais, e Paulo Sitoe - animador cultural, estudante do curso com o mesmo nome no ISArC. Manuel Mangue e Jorge Dias apresentaram os temas “A Construção da Moçambicanidade em tempos pós-modernos: o papel da educação, da comunicação e da Informação” e “Espaços da Arte Pública, Murais e Monumentos na Transformação das Sociedades: algumas experiências em Moçambique”, respectivamente.
Para Manuel Mangue no mundo pós-moderno, caracterizado pela globalização, a cultura é vivida numa dimensão utilitária o que retira valores nas práticas simbólicas tornando-as vazias e a moçambicanidade ociosa e deturpada.
Jorge Dias durante a sua apresentação falou dos problemas mais caricatos que afectam as artes visuais em Moçambique, particularmente aqui na cidade de Maputo, que nas suas palavras, estão relacionados com espaços, sendo os principais: excesso de portas, regulação da luz, circulação dos funcionários e jardins.
Ainda no âmbito do ciclo de cinema moçambicano esta tarde foram exibidos os filmes Makwayela, A Janela, Marrabentando e Festival de Música Clássica, todos eles realizados em Moçambique. (in www.flcs.uem.mz)
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